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Before fame
Britney Jean Spears was born on 2 December of 1981 in Mississippi. Soon to be known as “Britney Spears”, she was the second daughter of Lynne Spears (mother) and Jamie Spears (father) divorced in 2002. Before Britney, there was Bryan Spears (1977) and in 1991 Jamie Lynn Spears was born.
Foi aos três anos de idade que Britney começou a ter aulas de dança em Luisiana, a sua cidade-natal. Durante a sua infância, ainda teve aulas de ginástica e de voz – áreas onde acabou por ganhar diversos concursos. Ainda assim, foi apenas em 1986 que a futura cantora percebeu que era a área musical que queria seguir, quando fez a sua estreia em palco ao interpretar “What Child Is This?” durante uma graduação.
Três anos mais tarde, a sua mãe levou-a a Geccia para uma audição para o The Mickey Mouse Club, onde as coisas não correram como planeado. Spears foi chumbada devido à sua idade, mas trouxe da experiência um contacto muito valioso: Nancy Carson. O agente de talentos ficou surpreendido com as habilidades de Britney e inscreveu-a na Professional Performing Arts School (PPAS) de Nova Iorque, uma escola pública em Hell’s Kitchen.
Já na escola, Spears foi escolhida como substituta para o papel principal do musical Ruthless! e mais portas foram abertas depois da sua participação no programa televisivo Star Search. Foi em 1992 que Britney conseguiu entrar para o The Mickey Mouse Club onde conseguiu alguma fama devido à popularidade do programa, mas mesmo com um elenco de luxo (Christina Aguilera, Justin Timberake ou Ryan Gosling), o Disney Channel acabou por cancelar o programa em 1996 e Spears voltou para casa, onde a sua ambição acabou por aumentar: “Eu queria mais”, revelou alguns anos depois numa entrevista à revista Rolling Stone, e assim foi.
Em 1997, Britney viu a possibilidade de integrar uma girlgroup (Innosense) passar à sua frente. Após ter sido feita a oferta, Lynne Spears preferiu esperar e informar-se junto do seu amigo de longa data, Larry Rudolph, se esta era a escolha indicada. Rudolph ouviu áudios de Britney a cantar Whitney Houston e preferiu apresentar a futura Princesa do Pop a algumas editoras: deu-lhe uma música inédita de Toni Braxton, uma semana para ensaiar, ajudou-a a gravar a música em estúdio e enviou Spears para Nova Iorque onde se encontrou com quatro editoras discográficas.
Britney voltou no mesmo dia com um “não” de três das quatro editoras, mas duas semanas mais tarde uma delas contactou Larry Rudolph. Jeff Fenster, da Jive Records, revelou ter ficado impressionado com o talento de Britney numa idade tão tenra. Spears voltou a Nova Iorque para uma reunião com os executivos da editora onde acabou por assinar contrato. A editora pô-la a trabalhar com o produtor Eric Foster White que ajudou Spears a encontrar um tom distinto e unicamente seu. O trabalho teve bons resultados e o presidente Clive Calder pediu um álbum completo. Entre Março e Abril de 1998, metade deste primeiro álbum foi gravado, em Estocolmo na Suécia.
“…Baby One More Time”
De regresso aos Estados Unidos, Britney deu início à sua primeira digressão promocional. Entre Junho e Agosto de 1998, acompanhada apenas por dois bailarinos, a The L’Oreal Hair Zone Mall Tour passou por vários centros comerciais no país.
Em Novembro, Britney passou a abrir os concertos da digressão NSYNC In Concert – a segunda digressão da boysband *NSYNC que fazia parte da mesma editora. A cantora abriu 40 dos 209 espetáculos feitos pelo grupo e começou a ganhar vários fãs. Foi durante este período, mais concretamente a 23 de Outubro, que Spears lançou o seu primeiro single a solo, “…Baby One More Time”.
A música vendeu mais de 500,000 cópias durante o primeiro dia e conseguiu atingir o topo da Billboard Hot 100 – na altura completamente dominada por boysbands. “…Baby One More Time” rapidamente se tornou num clássico e até aos dias de hoje é considerada como um dos maiores hits de Britney Spears. “Sometimes”, “(You Drive Me) Crazy”, “Born To Make You Happy” (lançado na Europa) e “From The Bottom Of My Broken Heart” (lançado nos Estados Unidos) foram os seguintes singles vindos do álbum de estreia.
O disco – com o mesmo nome – foi lançado em Janeiro do ano seguinte. Com 121 mil cópias vendidas, “…Baby One More Time” estreou-se no topo da Billboard 200 e conseguiu vender mais de 25 milhões de cópias até à data presente, chegando mesmo a receber o certificado “Disco Diamante” nos Estados Unidos por ter superado a marca dos dez milhões.
Em 1999, Britney Spears entrou em digressão pela primeira vez enquanto artista a solo. A …Baby One More Time Tour percorreu a América do Norte e teve, em 2000, uma segunda versão enquanto Crazy 2K Tour.
Foi também neste período que Spears começou a ser alvo de polémicas. Para além do vídeo de “…Baby One More Time”, onde Spears misturou a sua inocência com alguma sexualidade, a cantora foi criticada pela sua capa para a revista Rolling Stone na edição de Abril de 1999.
“Oops!… I Did It Again”
Foi em Março de 2000 que Britney deu por encerrada a era “…Baby One More Time” e lançou o primeiro single do seu segundo álbum. Mais uma vez, o título do single deu nome ao álbum. “Oops!… I Did It Again” foi lançado no final de Março e tornou-se num enorme sucesso. O vídeo tornou-se viral e é, até hoje, um dos mais emblemáticos da carreira de Britney, assim como a grande performance nos Video Music Awards desse ano.
Dois meses depois, o álbum foi lançado e o sucesso de Britney Spears foi mais uma vez provado. “Oops!… I Did It Again” vendeu 1,300,000 cópias durante a semana de estreia apenas nos Estados Unidos e foi, até 2015, o álbum de uma cantora que mais vendeu na semana de estreia no país – recorde perdido para o álbum “25” de Adele. À semelhança de “…Baby One More Time”, o álbum recebeu o certificado de diamante nos Estados Unidos e vendeu mais de 20 milhões a nível mundial. “Lucky”, “Stronger” e “Don’t Let Me Be The Last to Know” seguiram-se enquanto singles.
Seguindo a mesma estrutura da era passada, a cantora entrou em digressão com a Oops!… I Did It Again Tour que, desta vez, foi até à Europa, tornando-se na digressão mais rentável da cantora até à data. Durante a era “Oops!… I Did It Again”, Britney lançou o seu primeiro livro – Britney Spears’ Heart to Heart – juntamente com a sua mãe. Foi também em 2000 que a especulação sobre um relacionamento com Justin Timberlake começou a crescer.
Chegamos a Janeiro de 2001 e Spears está pronta para a sua primeira pausa desde o começo da sua carreira. Acabando a digressão e lançando o último single do álbum (“Don’t Let Me Be The Last To Know”), Britney volta a dar cartas no mundo da literatura ao editar outro livro com a sua mãe, A Mother’s Gift, e assina um contrato milionário com a Pepsi.
“Britney”
A cantora acabou por voltar para o estúdio de gravação alguns meses depois, e apenas voltou a subir aos palcos em Setembro de 2001 para a grande estreia do seu novo single, “I’m A Slave 4 U”, nos Video Music Awards. A atuação acabou por se tornar numa das mais icónicas da sua carreira por ter tido uma pitão aos seus ombros. Este regresso marcou o nascer de uma nova Britney: mais sensual, mais destemida, menos Pop e mais mulher.
Dois meses depois, “Britney” – o terceiro álbum da cantora – foi lançado. O CD vendeu mais de 12 milhões de cópias à volta do mundo e teve direito a cinco outros singles: “Overprotected”, “I’m Not a Girl, Not Yet a Woman”, “I Love Rock’n’Roll”, “Anticipating” e “Boys”. De modo a promover o trabalho, Britney voltou a sair em digressão com a Dream Within a Dream Tour que se tornou na sua mais extravagante digressão até ao momento.
Foi no ano seguinte que Britney Spears foi considerada a celebridade mais poderosa do mundo pela Forbes devido ao seu grandioso sucesso e deu os primeiros passos no mundo da representação com o filme Crossroads. Embora a película não tenha sido recebida de braços abertos, ao lado de Zoe Saldana e Taryn Manning, Britney ficou com o papel principal e deu vida a Lucy. Apesar das críticas, o filme foi um sucesso de bilheteira, conseguindo somar um total de 61 milhões de dólares.
2002 não acabou da melhor forma para Spears. Depois de três anos, o seu relacionamento com Justin Timberlake chegou ao fim e invadiu as capas de revistas de todo o mundo, culminando no lançamento da música “Cry Me a River”, uma dedicatória de Justin Timberlake a Britney, onde o cantor acusa Spears de o trair.
O beijo, “In The Zone”, “Toxic” e polémicas
Afastada dos holofotes até Agosto de 2003, Britney Spears voltou mais polémica do que nunca. A cantora abriu os Video Music Awards com Madonna, Christina Aguilera e Missy Elliott. Podia ter sido apenas mais uma atuação, mas Madonna não o quis assim e desafiou Britney e Christina a um beijo lésbico em palco. Elas concordaram. Assim sendo, a metade da atuação, Madonna beijou Britney Spears e seguidamente, virou-se para o seu lado esquerdo e beijou Christina Aguilera. Apesar de o programa ter durado aproximadamente mais três horas, não se falou de outra coisa nos dias que se seguiram.
A cumplicidade entre Britney Spears e Madonna não se ficou pela atuação. As duas acabaram por trabalhar juntas e em Outubro, Britney lançou esse trabalho. “Me Against The Music” tornou-se no primeiro single do álbum “In The Zone”, o quarto álbum da Princesa do Pop que saiu um mês mais tarde, e ficou marcado por um maior controlo criativo por parte de Spears que ajudou na composição e produção do respetivo material. Mais uma vez, o álbum estreou no topo da Billboard 200 e fez com que Britney se tornasse na única cantora a ter os seus primeiros álbuns de estúdio a estrear no número um da respetiva tabela. Até ao presente, “In The Zone” vendeu mais de dez milhões de cópias à volta do mundo.
Ao contrário da maioria das eras de Britney, não foi o primeiro single que vingou e marcou. “Toxic”, o segundo single do álbum, tornou-se num dos maiores hits a nível mundial para Britney Spears. O vídeo da canção entrou para a lista dos mais caros de todo o sempre e, tal como a música, tornou-se icónico para a sua carreira. Foi com esta canção que Britney venceu o seu primeiro Grammy Award para Best Dance Recording, depois de anos a fio apenas com nomeações. “Everytime”, o terceiro single de “In The Zone”, também marcou a carreira de Spears como a sua balada mais bem-sucedida. Segundo se sabe, a música foi a resposta de Britney a “Cry Me a River” de Justin Timberlake, uma vez que a cantora admitiu que a escreveu em 2002 – ano do fim da relação.
A era “In The Zone” ficou marcada como uma das mais controversas na carreira de Britney. Para além do beijo lésbico com Madonna, Spears foi criticada pela sua entrevista ao canal CNN, onde mastigava pastilha de boca aberta, apareceu seminua no vídeo de “Toxic”, casou-se durante 55 horas com um amigo de infância (Jason Alexander) e magoou o joelho durante as gravações do vídeo “Outrageous”, forçando-a a cancelar as restantes datas da digressão que acontecia.
A The Onyx Hotel Tour passou pela América do Norte e pela Europa e somou um total de 80 milhões de dólares. Foi com este concerto que Britney Spears pisou os palcos portugueses pela primeira vez. A 5 de Junho de 2004, Britney foi a cabeça-de-cartaz da primeira edição do Rock In Rio Lisboa, apresentando-se para mais de 70 mil pessoas. Apesar da energia em palco, a Princesa do Pop foi altamente criticada pelos meios de comunicação portugueses devido ao recurso ao playback.
Kevin Federline, Curious e “Greatest Hits: My Prerogative”
Pouco depois, em Julho de 2004, Britney ficou noiva do dançarino Kevin Federline. A relação tornou-se polémica, uma vez que Federline começou a sua relação com Spears enquanto a sua ex-namorada estava grávida do seu segundo filho. Foi a 6 de Outubro de 2004 que Britney e Kevin deram o nó. A cerimónia, que fora antecipada para 18 de Setembro, foi transmitida durante o primeiro reality show de Britney Spears, Britney & Kevin: Chaotic. O programa teve apenas cinco episódios e baseava-se na vida de digressão de Britney Spears após conhecer Kevin Federline. Um DVD oficial foi lançado.
Para além de dar os primeiros passos no mundo da reality TV, Britney lançou a sua primeira fragrância com Elizabeth Arden, Curious. O perfume tornou-se num sucesso e Britney Spears estava preparada para fazer uma pausa na sua carreira musical. Antes disso, a cantora lançou o seu primeiro álbum de êxitos, “Greatest Hits: My Prerogative”, em Novembro de 2004 que chegou a vender mais de cinco milhões de cópias mundialmente. “My Prerogative” e “Do Somethin'” foram os singles de apresentação da compilação.
Sean Preston, Jayden James e o divórcio
Em Abril de 2005, depois de muita especulação, Britney Spears anunciou que estava grávida: “Chegou o momento de partilhar convosco que estamos à espera do nosso primeiro filho”, escreveu no seu site oficial.
Alguns meses depois, Britney provou que a gravidez não a impedia de lançar música. “Someday (I Will Understand)”, escrita pela cantora, foi lançada em Agosto de 2005 e dedicada ao seu primeiro filho – Sean Preston – que nasceu no mês a seguir, a 14 de Setembro de 2005.
Em Novembro do mesmo ano, a editora de Britney lançou o seu primeiro álbum de remixes. “B In The Mix: The Remixes” juntou 11 remixes dos maiores hits da cantora e vendeu mais de um milhão de cópias à volta do mundo. Também determinada a investir na sua carreira de atriz, Britney apareceu num episódio da série Will & Grace. Ainda assim, não era música ou participações especiais que as revistas, os paparazzi e o público queriam de Britney Spears.
Depois de todas as polémicas que envolveram a cantora nos anos anteriores, foi durante 2006 e 2007 que estas atingiram o seu auge. Em Fevereiro de 2006, fotografias de Britney a conduzir com o seu filho chocaram o mundo. A cantora admitiu o seu erro e afirmou que estava apenas a desviar-se dos fotógrafos que a seguiam. Pouco depois, em Maio de 2006, durante uma visita ao talkshow de David Letterman, Britney anunciou que estava grávida do seu segundo filho e que esta gravidez não tinha sido planeada. A cantora voltou a dar à luz em Setembro. Jayden James, o segundo filho de Britney e Kevin, nasceu a 12 de Setembro de 2006, mas não suficiente para salvar o casamento.
Em Novembro de 2006, Britney avançou com os papéis do divórcio, citando “diferenças irreconciliáveis”. Este foi finalizado em Julho de 2007, depois de um acordo entre ambos em partilhar a custódia de Sean e Jayden. A partir dessa altura, um grande número de acontecimentos levaram a que Britney Spears se tornasse na celebridade mais popular do mundo. A Princesa do Pop marcava presença nas mais variadas capas de revista, era alvo de comentários por onde quer que passasse e perseguida por vários fotógrafos a qualquer hora do dia.
O breakdown e “Blackout”
Britney começou a ter uma vida noturna ativa e diariamente era vista em discotecas acompanhada por outras personalidades como Paris Hilton ou Lindsay Lohan. Para além do ar estranho e perdido de Britney, a cantora foi apanhada sem roupa interior mais do que uma vez, algo que inundou os meios de comunicação social em todo o mundo. A vida de Spears continuou deste género até 2007.
Em Fevereiro, a cantora deu entrada numa clínica de reabilitação, mas não ficou lá mais do que um dia. Na noite seguinte, Britney dirigiu-se a um salão de beleza em Los Angeles, rapou o seu cabelo e fez uma tatuagem. Passado algumas noites, teve um ataque de fúria, bateu com um chapéu-de-chuva em alguns fotógrafos e em alguns carros e voltou a ser o assunto do dia. Foi durante esta altura que Britney cortou relações com a sua mãe, Lynne Spears.
Voltou para reabilitação, de onde saiu em Maio, para entrar numa digressão promocional na House of Blues, a The M+M’s Tour que, devido à exclusividade, esgotou rapidamente. Focada num regresso à música, Britney Spears concordou em abrir os Video Music Awards desse ano com o seu novo single “Gimme More”. A atuação não correu como as anteriores. Muitos acusaram Britney de “um playback mal feito”, “de dançar de forma desajeitada” e de “parecer perdida”. A atuação tornou-se num dos momentos mais marcantes da história dos Video Music Awards e da carreira de Britney Spears.
Com toda a péssima publicidade consequente das ações da cantora, em Outubro, o tribunal decidiu tirar-lhe a custódia dos seus filhos. Foi nesse mês que Britney lançou o seu quinto álbum de estúdio, “Blackout”, que pela primeira vez em alguns anos desviou a atenção da sua vida pessoal para a sua vida profissional.
O álbum é, até hoje, um dos mais aclamados da cantora e já vendeu mais de três milhões de cópias mundialmente. Para além de “Gimme More”, “Piece Of Me” e “Break The Ice” serviram enquanto singles. As polémicas, no entanto, não se ficaram por aí. Antes do ano acabar, Britney começou a namorar com um paparazzi, Adnan Ghalib.
O relacionamento durou pouco tempo e 2008 não começou da melhor forma. Em Janeiro, Britney voltou a ser a personalidade mais comentada no mundo dos media. A cantora, revoltada com a decisão do tribunal em tirar-lhe a custódia dos filhos, fechou-se na casa-de-banho com eles e foi hospitalizada seguidamente após parecer estar sob influência de uma substância ilícita. Os seus direitos de visitante foram-lhe retirados e Kevin Federline ficou com a custódia total das crianças.
O regresso e “Circus”
Dadas as circunstâncias e a instabilidade de Britney, o tribunal decidiu colocá-la sob custódia temporária do seu pai, James Spears – esta decisão fez com que ele tivesse controlo total sobre as suas posses. Mais tarde, devido aos bons resultados, a custódia tornou-se definitiva e as boas notícias começaram a prevalecer sobre as más.
Em Fevereiro, Britney apareceu na série How I Met Your Mother enquanto Abby e fez com que a série tivesse a sua maior audiência desde o começo. Em Julho, voltou a poder ver os seus filhos e em Setembro abriu os Video Music Awards 2008. Pela primeira vez, Britney saiu da cerimónia enquanto vencedora. “Piece Of Me” ganhou nas categorias Best Female Video, Best Pop Video e Video Of The Year.
Preparada para um regresso triunfante, a Princesa do Pop voltou aos lançamentos com “Womanizer”. A música tornou-se na segunda de Britney a chegar ao número um da Billboard Hot 100 e rapidamente se tornou num dos seus maiores êxitos. Com o lançamento do seu sexto álbum de estúdio agendado para a data do seu aniversário, a 30 de Novembro Britney lançou um documentário – Britney: For The Record – onde todos os tópicos foram abordados. O programa deu à MTV a sua maior audiência de sempre num Domingo à noite, com mais de 5,5 milhões de telespectadores.
Dois dias mais tarde, a 2 de Dezembro, Britney lançou o seu sexto álbum de estúdio, “Circus”. O CD estreou no topo da Billboard 200 e acabou por vender mais de quatro milhões de cópias por todo o mundo. Deste álbum, ainda “Circus”, “If U Seek Amy” e “Radar” foram escolhidos enquanto singles.
De volta à sua vida pessoal, em Janeiro de 2009, o antigo agente da cantora e o seu ex-namorado (Sam Lufti e Adnan Ghalib) foram impedidos de chegar perto de Britney, após chegarem provas que os incriminava de se aproveitarem de Spears para controlar a sua vida e deter os seus bens.
Nesta altura, já tinham passado cinco anos desde uma digressão de Britney Spears. Assim, a 3 de Março de 2009, Britney deu arranque à The Circus Tour Starring Britney Spears que acabou por lucrar mais de 131 milhões de dólares, tornando-se numa das digressões mais bem-sucedidas de sempre e na mais bem-sucedida da sua carreira. Durante este período, Britney foi galardoada com um prémio de honra, o Ultimate Choice Award nos Teen Choice Awards.
Alguns meses mais tarde, dias antes do final da digressão, Britney lançou o seu segundo álbum de compilações, “The Singles Collection”. O single de apresentação do álbum, “3”, estreou no número um da Billboard Hot 100 e tornou-se na sua terceira canção a conseguir o feito.
Finalizando a sua sétima digressão, Britney entrou de férias. A cantora voltou a apaixonar-se, desta vez por Jason Trawick, deu alguns passos no mundo da moda em Julho de 2010 com uma parceria com a marca Candie’s e em Setembro voltou à televisão para uma participação especial na série Glee, que obteve a sua maior audiência.
“Femme Fatale”
2011 começou da melhor maneira possível: com o lançamento de música nova. A 11 de Janeiro, Britney lançava “Hold It Against Me” que, tal como “3”, estreou no topo da Billboard Hot 100 e fez com que Britney se juntasse a Mariah Carey enquanto as únicas cantoras a terem dois singles consecutivos a estrear no topo da tabela.
Ainda antes do lançamento do álbum “Femme Fatale”, Britney lançou o segundo single do álbum. “Till The World Ends” tornou-se num dos grandes êxitos do ano e teve um remix especial com Kesha e Nicki Minaj. O CD foi lançado a 25 de Março de 2011 e, mais uma vez, estreou no topo da Billboard 200. Até ao momento, “Femme Fatale”, já vendeu mais de dois milhões de cópias mundialmente, sendo platina nos Estados Unidos.
Em Abril do mesmo ano, Britney juntou-se a Rihanna para uma participação especial em “S&M”. O dueto fez com que a música chegasse ao topo da Billboard Hot 100, tornando-se na quinta música de Britney a conseguir o título. As duas atuaram juntas nos Billboard Music Awards 2011. “I Wanna Go” – que se tornou no maior radio hit da carreira de Britney – e “Criminal” seguiram-se enquanto singles.
Devido aos bons resultados do álbum, Britney voltou a entrar em digressão. A The Femme Fatale Tour teve início em Junho de 2011 e trouxe Britney Spears de volta a Portugal. A cantora atuou no MEO Arena (Pavilhão Atlântico na altura) no dia 9 de Novembro para aproximadamente 11,000 pessoas. A digressão passou ainda pela América do Sul. O concerto de Toronto, no Canadá, foi gravado para DVD e em Blu-Ray.
Em Agosto do mesmo ano, Britney voltou a ser honrada. Desta vez pelos Video Music Awards, onde, para além de receber o prémio para Best Pop Video, recebeu o MTV Video Vanguard Award. Em Setembro, a segunda compilação de remixes, “B In The Mix: The Remixes Vol. 2”, foi lançada.
The X Factor
No campo pessoal, Spears ficou noiva de Jason Trawick, que se juntou ao pai de Britney enquanto tutor da sua custódia em Abril de 2012. Nesse mesmo ano, Britney tornou-se jurada da segunda temporada da versão americana do X Factor, ao lado de Simon Cowell, Demi Lovato e L.A. Reid. A cantora ficou encarregue da camada jovem do programa e levou Carly Rose Sonenclar à final, onde ficou em segundo lugar. Britney recebeu 15 milhões de dólares pelo trabalho, mas não voltou para a terceira temporada do programa que acabou por ser cancelado.
Ainda em 2012, Britney Spears colaborou com will.i.am na música “Scream & Shout” que se tornou numa das músicas mais populares do ano com vendas superiores a oito milhões.
2012 acabou em grande para Britney Spears ao ter sido uma das cantoras mais bem pagas desse ano, com um salário superior a 58 milhões de dólares, mas 2013 não começou da melhor maneira. Em Janeiro desse ano, Britney voltou a ficar solteira e Jason foi retirado da sua custódia.
“Britney Jean”, Britney: Piece Of Me e “The Intimate Britney Spears”
Usando a separação como inspiração, Britney começou a escrever para o novo álbum juntamente com will.i.am, responsável pelo projeto. Durante as gravações para o álbum, Britney lançou a música “Ooh La La”, em Junho de 2013, que fez parte da soundtrack do filme The Smurfs 2.
Ainda assim, o single de apresentação do futuro álbum só saiu em Setembro. “Work Bitch” é uma faixa puramente eletrónica e, segundo a cantora, uma música dedicada aos seus fãs homossexuais que sempre a apoiaram. A canção estreou no número 12 na Billboard Hot 100 e vendeu mais de um milhão de cópias no país. Apesar de não ter conseguido acompanhar outros êxitos em termos de vendas e sucesso, “Work Bitch” tornou-se uma grande referência no mundo gay.
No dia de lançamento do single, Britney anunciou outras novidades. Para além de confirmar a data de lançamento do seu oitavo álbum de estúdio – “Britney Jean” – a cantora confirmou a sua parceria com o Planet Hollywood Resort & Casino em Las Vegas e anunciou uma residência de dois anos, “Britney: Piece Of Me”. O primeiro espetáculo ficou marcado para 27 de Dezembro.
Antes, “Britney Jean” foi lançado. O álbum marcou o pior resultado de sempre de Britney, estreando no número quatro da Billboard 200, com apenas 107 mil cópias vendidas. Para além das fracas vendas, os críticos não a pouparam. Devido aos baixos resultados, foi apenas lançado mais um single, “Perfume”, que se ficou apenas pelo número 76 na Billboard Hot 100. O álbum vendeu aproximadamente 700,000 cópias mundialmente.
Entretanto, a residência teve início no final de 2013 e rapidamente se tornou num sucesso. Com apenas 16 concertos, Britney lucrou um total de 10 milhões de dólares. No ano seguinte, foi confirmado que Britney tirou Las Vegas da falência com o seu espetáculo, tornando a cidade apelativa para camadas mais jovens. Não tardou até que outras estrelas atuais como Mariah Carey, Jennifer Lopez ou Pitbull seguissem o mesmo o caminho.
Em Janeiro de 2014, Britney venceu o prémio para Favorite Pop Artist nos People’s Choice Awards e confirmou que já tinha começado a trabalhar num novo projeto musical. Antes disso, lançou uma linha de lingerie, “The Intimate Britney Spears”, algo que já queria fazer há muito tempo, disse a cantora. De modo a promover o projeto, Britney desfez-se em entrevistas e voou até à Europa onde a apresentou em vários eventos. No final do Verão, soube-se que a cantora estava novamente solteira depois de terem surgido vídeos do seu atual namorado – David Lucado – a dançar intimamente com outra mulher, mas não por muito tempo. No final do ano, Britney começou a namorar com Charlie Ebersol, filho do antigo presidente da NBC. Foi nesta altura que a cantora anunciou que ia ficar em Las Vegas por mais dois anos.
Sem música lançada durante mais de um ano, Spears revelou os seus desejos de trabalhar com a rapper Iggy Azalea e realizou-os. Em Maio de 2015, a colaboração “Pretty Girls” foi lançada, mas não conseguiu vingar. A música foi apresentada no espetáculo de Las Vegas e numa atuação pré-gravada nos Billboard Music Awards 2015, onde Britney voltou a ser elogiada pela sua energia em palco, algo que começou a desaparecer desde a era “Femme Fatale”. Também nesse ano, um dueto com Giccio Moroder foi lançado enquanto single, “Tom’s Diner” – um cover de Susanne Vega. O ano terminou com uma participação especial na série de comédia, Jane The Virgin e com Spears novamente solteira.
“Glory” e fim da residência
Em 2016, Britney confirmou que continuava a trabalhar num novo projeto musical. Enquanto o gravava, continuava em Las Vegas e foi a capa da edição número 100 da V Magazine. Em Maio desse mesmo ano, a cantora lançou um jogo para smartphones, Britney Spears: American Dream.
Pela primeira vez em cinco anos, a Princesa do Pop voltou a pisar o palco dos Billboard Music Awards. Spears interpretou um medley dos seus maiores hits e recebeu o Billboard Millennium Award. A atuação foi bastante aplaudida pelo público que voltou a ver sinais de uma Britney mais motivada. Foi no Verão que Britney voltou a lançar música.
“Make Me…” foi lançada a 14 de Julho de 2016 e contou com a participação de G-Eazy. Com uma sonoridade menos Pop e mais R&B, a música entrou para o top 20 da Billboard Hot 100 por duas vezes, conseguindo um certificado de ouro por vendas superiores a 500,000 cópias. Em Agosto, Britney lançou o vídeo para a música e enfureceu os seus fãs que esperavam um vídeo mais produzido, assinado por David LaChapelle e gravado em Junho desse ano. Mesmo com uma grande revolta nas redes sociais, a equipa de Spears manteve a decisão e Larry Rudolph revelou que a versão original “não fazia sentido”.
Nesse mesmo mês, Britney voltou a pisar o palco dos Video Music Awards, nove anos depois do desastre de “Gimme More”. Spears interpretou “Make Me…” e uma versão reduzida do hit de G-Eazy, “Me, Myself & I”. Também em Agosto, Britney lançou o seu nono álbum, “Glory”. Ao contrário de “Britney Jean”, “Glory” foi altamente elogiado pelos críticos. Ainda assim, acabou por seguir o caminho de “Britney Jean” a nível de sucesso. O álbum estreou no top 3 da Billboard Hot 100 com 111 mil cópias vendidas e só recentemente atingiu as 600 mil cópias vendidas globalmente. Com este lançamento, Britney voltou a sair dos Estados Unidos para promover o álbum na Europa, mais concretamente, no Reino Unido onde deu várias entrevistas e uma performance no The Jonathan Ross Show.
Em Novembro de 2016, Britney lançou o segundo single de “Glory”. “Slumber Party” contou com uma versão especial com Tinashe e teve direito a um dos vídeos mais produzidos de Britney Spears nos últimos anos. A canção acabou por não ter grande sucesso comercial, chegando apenas ao número 86 na Billboard Hot 100. Ainda assim, “Slumber Party” acabou por fazer com que Britney conhecesse o seu futuro namorado, Sam Asghari, com quem mantém uma relação até ao presente. Antes do ano terminar, Britney atuou em vários festivais de Natal americanos e num fora do país – o Apple Music Festival em Londres.
Em 2017, Britney Spears obteve mais quatro vitórias nos People’s Choice Awards e, mais tarde, anunciou que ia levar a sua residência até à Ásia. A cantora foi até ao Japão, às Filipinas, a Taiwan, à Coreia do Sul, à Tailândia, a Hong Kong, a Singapura e a Israel. “Britney: Live In Concert” traduziu-se num sucesso, tendo o espetáculo em Tel Aviv reunido mais de 55,000 pessoas, que bateu recordes no país a nível de audiência.
Com o ano a chegar ao fim, o agente da cantora – Larry Rudolph – anunciou que “Britney: Piece Of Me” tem os seus dias contados. A atuação final vai deu-se a 31 de Dezembro de 2017 no Planet Hollywood em Las Vegas.
Sem planos de lançar nova música, Britney Spears vai levar uma edição exclusiva do seu espetáculo “Piece Of Me” – Exclusive Limited Edition – a outras partes dos Estados Unidos e à Europa no Verão de 2018.